segunda-feira, 31 de maio de 2010

APMI lança Campanha do Agasalho 2010

A Associação de Proteção a Maternidade e a Infância (APMI), entidade beneficente de Rio Branco do Sul lança neste mês de junho a campanha do Agasalho 2010, com o tema “Aqueça um coração com sua doação.” A instituição presidida pela senhora Sonia Johnsson tem por objetivo realizar ações de cidadania em favor da população mais carente, como cursos profissionalizantes, orientações às gestantes, atividades com idosos e distribuição anual de roupas, alimentos e cobertores aos que mais precisam.
Neste trabalho social a APMI conta com o apoio de toda comunidade rio-branquense, para doar e divulgar a campanha. “O nosso povo é generoso e acreditamos que assim como nos outros anos também vão nos ajudar nesta campanha”, acredita a presidente Sonia, que no mês passado foi homenageada, com o Prêmio Mulher 2010 - uma homenagem do Jornal Folha de Rio Branco, que ela divide com as demais integrantes e voluntárias da associação. “Tudo o que conseguimos realizar foi graças ao esforço e dedicação de cada uma delas.”
Assim como o engajamento de sua equipe a APMI também é destacada pelos seus alunos, que no ano passado foram premiados nos Jogos Escolares do Paraná e quer continuar sendo reconhecida, por ações de promoção social, que acontece porque cada cidadão rio-branquense se mostra solidário.
Os interessados em colaborar com a Campanha do Agasalho da APMI podem deixar suas doações na própria entidade, no comercio local e em empresas sinalizadas, até o final do mês de junho.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Orientação aos Usuários da Saúde

Dona Maria do Rocio Paes dos Santos, moradora na rua Francisca Wosch, próxima ao Lar Santiago, que atende idosos de Rio Branco do Sul, é mãe de uma jovem de 17 anos, portadora de paralisia cerebral e sempre teve dificuldades para comprar remédios, fraldas e leite necessários à filha. Com muita luta e a solidariedade das pessoas conseguia custear com as despesas. Mas como nem sempre esta ajuda chega dona Maria começou a comprar a prazo e acabou contraindo dívida em farmácia e sem ter como pagar foi até a Câmara Municipal, durante reunião ordinária do dia 6 de maio para pedir auxílio financeiro aos vereadores.
A mãe conta que procurou a Secretaria Municipal de Saúde do município, mas uma funcionária do setor negou o seu pedido, alegando que não havia nenhum dos itens disponíveis.
Negligências à parte, uma medida que avalie cada caso e garanta o tratamento a quem precisa seria essencial à saúde rio-branquense, que tropeça sempre nos mesmos problemas.
Para esclarecer a dona Maria do Rocio e demais usuários da saúde foi procurado o setor de Ouvidoria da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco do Sul – órgão responsável por receber reclamações, sugestões, denúncias e elogios, referentes aos serviços prestados e orientar as pessoas sobre os seus direitos.
A ouvidora Adriele Ferreira explicou que a secretaria está em fase de reformulação, para garantir a melhoria dos serviços ao usuário da saúde. Com relação aos medicamentos que não fazem parte da Farmácia Básica, que é um direito do cidadão, o paciente deve apresentar uma receita atualizada e uma declaração médica contendo CID da doença justificando o uso do medicamento. Assim, será avaliado e o paciente terá o retorno dentro do prazo legal de compra, que não foi divulgado pela ouvidora.
Com relação ao fornecimento de leite, Adriele explica que é avaliado cada caso, de acordo com a prescrição médica e será fornecido até a criança completar seis meses. Após este período de vida a criança será encaminhada ao Programa Leite das Crianças, do governo estadual. Quanto ao fornecimento de fraldas a ouvidora informa que a Secretaria Municipal de Saúde não fornece. Porém, não orienta ao qual órgão deve ser solicitado, ao que se entende ser atribuição da Secretaria Municipal de Ação Social. No caso de negativa as suas solicitações o cidadão pode buscar apoio junto ao Ministério Público, no Fórum local, que vai oferecer esclarecimentos sobre seus direitos.
Quanto a procurar integrantes do legislativo para arcar com despesas como estas descritas, entre outras, se trata de uma iniciativa ilegal, posto que não é atribuição deste Poder. Conforme prevê a Lei o vereador não pode realizar ações de assistencialismo, pois ao realizar esta prática está usurpando uma atribuição que é de do Poder Executivo, neste caso, da prefeitura. É a este órgão que a Constituição impôs a implementação de políticas públicas de assistência social.
Ao legislador, conforme suas atribuições, cabe criar leis e atuar como agente fiscalizador das ações e gastos da prefeitura. O que se espera, portanto, é que cada Poder, de acordo com a sua competência legal, cumpra com a sua responsabilidade na criação e fiscalização de políticas públicas que atendam a demanda da população.

O perigo das pipas na rede elétrica




Elas enfeitam o céu da cidade pelas formas, cores, tamanhos e fazem a diversão da criançada, mas o que seria um brinquedo inocente se torna um perigo, quando empinado próximo aos postes, transformadores e cabos elétricos. O perigo das pipas começa quando pessoas imprudentes utilizam materiais condutores de energia na construção delas (como linhas metálicas e/ou rabiolas confeccionadas de fitas VHS ou cassetes) ou quando as empinam em locais impróprios, próximos à rede elétrica, podendo provocar curtos-circuitos e acionamento de chaves e disjuntores para proteção de equipamentos instalados na rede, com a conseqüente interrupção de eletricidade.
Para evitar que a brincadeira acabe mal, a Copel (companhia de distribuição de energia do Paraná) orienta que as crianças e os adolescentes escolham locais seguros, longe da rede elétrica, para soltar pipas e não usem fios metálicos nem cerol, que podem conduzir eletricidade e causar graves acidentes. Inúmeros casos de morte de pessoas e aves são registrados por cortes da linha com cerol.
Entretanto, muitas vezes, as crianças não têm noção dos riscos deste brinquedo. Sendo assim, é importante que os pais e educadores os orientem sobre isso, para garantir a segurança delas e impedir que resíduos das estruturas das pipas, geralmente feitas de bambu, fiquem presos nas linhas elétricas, deixando um aspecto feio à frente das casas e trazendo dificuldade aos profissionais da Copel, que vão ter que retirar o material ou consertar cabos interrompidos.

 
© Papeis Krista '' Por Elke di Barros