
De acordo com a secretária municipal de saúde, Dra Maria de Fátima de Sant’anna, até o dia 13 de março o município manteve convênio com o Instituto Corpore, para a contratação de pessoal sem a realização de concurso público. Porém, em virtude dos tramites legais relacionados ao concurso, já publicado em edital, esta parceria terá de ser estendida por mais 4 meses, entretanto, sem que haja a possibilidade de prorrogação deste prazo, conforme explicou o Secretário de Planejamento Araslei Cumim. Segundo este secretário a relação entre o município e o Instituto está com os dias contados, pois a prefeitura pretende reduzir a contratação terceirizada em até 90%, garantiu ele.
Quanto a contratação de ACS por concurso público, embora tenha sido defendida em outra ocasião, durante discussão do Plano Municipal de Cargos e Salários da Saúde, deve acontecer por Processo Seletivo Simplificado, por se tratar de projeto que depende de verba federal, e por isso é regido por lei específica. (11350/06).
O PSS para a contratação de Agentes foi colocado em votação no dia 15 e aprovado pela maioria dos presentes, exceto pelo presidente do conselho André Luiz Viana e pela conselheira Marina Prestes Monteiro Elias, que se abstiveram do voto, alegando a falta de esclarecimento sobre o tema por parte da prefeitura.
Dando continuidade à pauta do encontro o Presidente do Conselho André questionou a falta de documentos referentes ao convênio firmado entre o município e o Hospital Nossa Senhora do Rocio, sem a necessária aprovação do Conselho, ferindo assim o que determina a portaria 3.277/06 do Ministério da Saúde em seu artigo 7º sobre a contratação de serviços privados de assistência a saúde pelo SUS: As metas serão definidas pelo gestor em conjunto com o prestador de acordo com as necessidades e peculiaridades da rede de serviços, devendo ser submetidas ao conselho de saúde.
A secretária de saúde explicou que esta parceria foi estabelecida desde 20 de dezembro de 2009 em caráter de urgência, tendo em vista a precariedade do hospital Municipal, que não oferece condições de atendimento ao cidadão rio-branquense. Sendo assim, este convênio no valor de R$23 mil vem a suprir esta deficiência da saúde municipal, visando atender casos de urgência e emergência pelo prazo de 1 ano. Considerando a deficiência dos serviços médicos e hospitalares no município e a necessidade do usuário da saúde o Conselho foi unânime na aprovação do contrato, contudo destacou a necessidade de envio de documentação, para que o colegiado possa estar informado sobre o teor desta parceria firmada e assim, possa fazer a fiscalização do serviço contratado.
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