De cabeça erguida e com a honra resgatada, ele fez questão de atravessar a pé o percurso da sua casa até a Casa do Povo. E foi recebido com festa pela população
Às vésperas do dia em que se comemora a Proclamação da República, 15 de novembro, a justiça anunciou a volta de Amauri Johnsson como prefeito de Rio Branco do Sul.
Acompanhado da família e amigos o prefeito seguiu a pé de sua casa até a prefeitura pelo Bosque Municipal. Numa cerimônia simples e breve o Chefe do Executivo Municipal falou aos presentes. Externou sua satisfação ao voltar à prefeitura e ao mesmo tempo, sua indignação pela maneira em que foi afastado. “Graças à justiça de Deus, que inspirou os advogados a ordem no município foi restabelecida. Ao contrário do que nos acusaram somos limpos, não roubamos nada. Viemos para trabalhar para o povo de Rio Branco, mas não nos deixaram e numa noite tiveram que me cassar. Eles me cassaram à noite porque nem o sol quis ser testemunha do crime contra a história de Rio Branco, contra àqueles que não tem voz, que não tem vez. É por eles que eu vim”.
Amauri Johnsson estava afastado do poder desde o dia 28 de agosto, após a cassação promovida pela Câmara Municipal, que o denunciou ao Ministério Público por irregularidades administrativas e em seu lugar assumiu o vice, Emerson Stresser.
A história de cassação ao prefeito Amauri não é de hoje. No mesmo ano em que assumiu o poder já havia sofrido processo de cassação, mas uma liminar conferida pelo Tribunal de Justiça interrompeu o julgamento.
Assim como prefeitos anteriores Johnsson vem travando uma batalha constante para administrar o município. Desde o início de seu mandato respondia por a uma série de acusações político-administrativas referentes a sua gestão, dificultando seu mandato e consequentemente causando sérios prejuízos ao progresso da cidade. “Nesses 2 anos e 8 meses de administração eu podia ter feito muito mais por Rio Branco, mas não pude porque em todo este tempo não tive um minuto de tranqüilidade”.
O sonho de ser prefeito
Advogado por formação e professor por realização, há 25 anos Amauri Johnsson tinha o ideal de ser prefeito de Rio Branco do Sul. Seu objetivo era promover a mudança tão sonhada pela população. “Eu lutei 25 anos pensando querendo e pedindo a Deus que me desse uma oportunidade de eu colocar minha capacidade meu coração, minha família em favor de Rio Branco e graças a Deus foi me dada a oportunidade e me tiraram. Mas me tiraram de uma forma tão vil, tão cruel, tão criminosa, que levou pouco tempo”.
Desde o inicio do seu mandato a população pôde vivenciar uma mudança significativa na melhoria em diversas áreas. Os trabalhos que vinham sendo realizados pela administração vieram a reforçar o compromisso assumido muito antes de ser prefeito. Em quase 3 anos de mandato foram diversas as obras realizadas em favor da comunidade rio-branquense, evidenciadas nas ruas e em DVD distribuído à população logo após a cassação.
Segundo o prefeito a educação e a saúde foram os alicerces do seu mandato, mas bastaram 2 meses para que estas áreas sofressem com o descaso. “Não podia haver a situação de desgraça e de abandono que a gente vê por aí. Mas isso tem nome, isso tem responsáveis. Em 2 meses acabaram com a saúde e na educação o transporte escolar não é digno das nossas crianças. São empoeirados, velhos, inadequados, colocam em risco as suas vidas. Criança é pra andar em ônibus descente, é pra ter alimentação descente, escolas que as preparem para um futuro melhor. É isso que nós queremos e é isso que nós vamos continuar a fazer.”
A respeito dos boatos de privatização do hospital, uma conquista alcançada durante sua administração com o apoio da comunidade, o prefeito manifestou sua indignação e deixou um recado aos oportunistas que vêm lutando para que isso aconteça. “Toda privatização é um reconhecimento de incompetência. Então que esqueçam de uma vez de privatizar o hospital. Essa luta foi muito grande, foi uma luta de todos nós, e nós vamos tentar administrar este hospital porque nós temos competência, temos capacidade e vontade acima de tudo. Então que se esqueçam estes oportunistas de privatizar e trazer empresa de fora para administrar o nosso hospital.”
O compromisso com a população
Apesar dos desafios ocasionados pela mudança o prefeito disse aceitar o desafio de continuar a trabalhar pela melhoria da qualidade de vida da população, entretanto desde que haja condições para isso. “Eu quero fazer ao povo a minha parte, quero trabalhar em favor dele, mas é preciso que a Câmara de Vereadores faça a parte dela, criando projetos e encaminhando à prefeitura para serem aprovados, mas cassar não. Rio Branco precisa de oração, de trabalho e gente com vontade de transformar e de lutar pelo bem comum.”
Ao fim do discurso o prefeito agradeceu o apoio recebido de todos àqueles que acreditaram que sua volta seria possível e que junto com ele lutam para que o município prospere. “Que Deus abençoe a todos vocês. A nossa luta continua. Rio Branco precisa de muita coisa, e eu tenho certeza que eu posso dar muito para que este município encontre o seu caminho na história.
Acompanhado da família e amigos o prefeito seguiu a pé de sua casa até a prefeitura pelo Bosque Municipal. Numa cerimônia simples e breve o Chefe do Executivo Municipal falou aos presentes. Externou sua satisfação ao voltar à prefeitura e ao mesmo tempo, sua indignação pela maneira em que foi afastado. “Graças à justiça de Deus, que inspirou os advogados a ordem no município foi restabelecida. Ao contrário do que nos acusaram somos limpos, não roubamos nada. Viemos para trabalhar para o povo de Rio Branco, mas não nos deixaram e numa noite tiveram que me cassar. Eles me cassaram à noite porque nem o sol quis ser testemunha do crime contra a história de Rio Branco, contra àqueles que não tem voz, que não tem vez. É por eles que eu vim”.
Amauri Johnsson estava afastado do poder desde o dia 28 de agosto, após a cassação promovida pela Câmara Municipal, que o denunciou ao Ministério Público por irregularidades administrativas e em seu lugar assumiu o vice, Emerson Stresser.
A história de cassação ao prefeito Amauri não é de hoje. No mesmo ano em que assumiu o poder já havia sofrido processo de cassação, mas uma liminar conferida pelo Tribunal de Justiça interrompeu o julgamento.
Assim como prefeitos anteriores Johnsson vem travando uma batalha constante para administrar o município. Desde o início de seu mandato respondia por a uma série de acusações político-administrativas referentes a sua gestão, dificultando seu mandato e consequentemente causando sérios prejuízos ao progresso da cidade. “Nesses 2 anos e 8 meses de administração eu podia ter feito muito mais por Rio Branco, mas não pude porque em todo este tempo não tive um minuto de tranqüilidade”.
O sonho de ser prefeito
Advogado por formação e professor por realização, há 25 anos Amauri Johnsson tinha o ideal de ser prefeito de Rio Branco do Sul. Seu objetivo era promover a mudança tão sonhada pela população. “Eu lutei 25 anos pensando querendo e pedindo a Deus que me desse uma oportunidade de eu colocar minha capacidade meu coração, minha família em favor de Rio Branco e graças a Deus foi me dada a oportunidade e me tiraram. Mas me tiraram de uma forma tão vil, tão cruel, tão criminosa, que levou pouco tempo”.
Desde o inicio do seu mandato a população pôde vivenciar uma mudança significativa na melhoria em diversas áreas. Os trabalhos que vinham sendo realizados pela administração vieram a reforçar o compromisso assumido muito antes de ser prefeito. Em quase 3 anos de mandato foram diversas as obras realizadas em favor da comunidade rio-branquense, evidenciadas nas ruas e em DVD distribuído à população logo após a cassação.
Segundo o prefeito a educação e a saúde foram os alicerces do seu mandato, mas bastaram 2 meses para que estas áreas sofressem com o descaso. “Não podia haver a situação de desgraça e de abandono que a gente vê por aí. Mas isso tem nome, isso tem responsáveis. Em 2 meses acabaram com a saúde e na educação o transporte escolar não é digno das nossas crianças. São empoeirados, velhos, inadequados, colocam em risco as suas vidas. Criança é pra andar em ônibus descente, é pra ter alimentação descente, escolas que as preparem para um futuro melhor. É isso que nós queremos e é isso que nós vamos continuar a fazer.”
A respeito dos boatos de privatização do hospital, uma conquista alcançada durante sua administração com o apoio da comunidade, o prefeito manifestou sua indignação e deixou um recado aos oportunistas que vêm lutando para que isso aconteça. “Toda privatização é um reconhecimento de incompetência. Então que esqueçam de uma vez de privatizar o hospital. Essa luta foi muito grande, foi uma luta de todos nós, e nós vamos tentar administrar este hospital porque nós temos competência, temos capacidade e vontade acima de tudo. Então que se esqueçam estes oportunistas de privatizar e trazer empresa de fora para administrar o nosso hospital.”
O compromisso com a população
Apesar dos desafios ocasionados pela mudança o prefeito disse aceitar o desafio de continuar a trabalhar pela melhoria da qualidade de vida da população, entretanto desde que haja condições para isso. “Eu quero fazer ao povo a minha parte, quero trabalhar em favor dele, mas é preciso que a Câmara de Vereadores faça a parte dela, criando projetos e encaminhando à prefeitura para serem aprovados, mas cassar não. Rio Branco precisa de oração, de trabalho e gente com vontade de transformar e de lutar pelo bem comum.”
Ao fim do discurso o prefeito agradeceu o apoio recebido de todos àqueles que acreditaram que sua volta seria possível e que junto com ele lutam para que o município prospere. “Que Deus abençoe a todos vocês. A nossa luta continua. Rio Branco precisa de muita coisa, e eu tenho certeza que eu posso dar muito para que este município encontre o seu caminho na história.
Ariane Chimanski - Jornalista - Publicado em 15/11/2007
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