Rio Branco do Sul sofre com a falta de segurança

Município tem mais de 30 mil habitantes e conta com apenas um policial.

Que é verdade que Rio Branco do Sul vive o descaso com a falta de segurança isso a população já sabia. As evidências foram piorando aos poucos com o sumiço de 4 policiais há mais de uma ano, remanejados para a delegacia local, a pedido do Secretário de Segurança do Estado, Luiz Fernando Delazari, até o fechamento do destacamento para a alegria da marginalidade do município e região.
Tudo foi feito para chamar a atenção sobre o problema como ofícios, pedidos através de intermediários, até uma reunião com o prefeito, secretários municipais e demais autoridades e lideranças comunitárias foi realizada recentemente com Secretário de Segurança da época, que para a surpresa de todos não compareceu, passando a responsabilidade para o Coronel Guimarães Chefe da Secretaria de Segurança, que ouviu as reclamações e reivindicações dos representantes de Rio Branco do Sul. “O município contava com uma única viatura que pegou fogo, há quase 2 anos e dos 3 policiais que ficaram na cidade 2 foram enviados para Itaperuçú e não voltaram mais e o único policial que restou atende na cidade fica no Fórum à disposição do judiciário durante audiências” relatou o deputado Edson Strapasson.
Como resultado do encontro, o Coronel Guimarães, em nome da Secretaria de Segurança do Estado se comprometeu com o envio de policiais para a cidade, em período integral, bem como serviços do grupo especial da PM e posteriormente o remanejamento de mais policiais para garantir a segurança da população. “A gente manda pra lá 2 policiais, em tempo real, com a cobertura dos grupos de operações. A gente quer ver se mantém pelo menos 2 policiais durante 24 horas, até que consiga efetivamente ajustar um efetivo para permanecer lá, que seria um efetivo do próprio destacamento. Sábado e domingo à noite a gente quer ver se consegue fazer uma cobertura com um grupo, confirmou o coronel”.
Passados alguns dias o que era promessa parece que caiu no esquecimento, pois a população ainda aguarda o cumprimento do acordo e continua a padecer com a falta de segurança, na espera de uma resposta definitiva por parte do governo que ajudou a eleger destinando 79,67% dos votos nas últimas eleições.

Ariane Chimanski - Jornalista