domingo, 31 de janeiro de 2010
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
sábado, 2 de janeiro de 2010
Crianças da área rural de Rio Branco do Sul também têm Papai Noel
Já faz 11 anos o polidor marmorita Amilton Machado dos Santos, 54, realiza o sonho de crianças que nunca viram o Papai Noel. “A gente via que tinha Papai Noel em diversos lugares da cidade, mas no Vuturuvu, por exemplo, não tinha. Daí eu pensei: as crianças de lá também merecem essa visita”, conta. Com a ajuda da esposa Irene, dos 4 filhos e de demais colaboradores seu Amilton, caracterizado como o “Bom Velinho”, organiza uma grande festa em sua chácara, na Tacaniça dos Nazários, às vésperas do natal.
A idéia começou com apenas 5 crianças, mas com o passar o tempo o público infantil foi aumentando e hoje, mais de 30 meninos e meninas da Santa Cruz, Rio Abaixo, Vuturuvu e de outras localidades vizinhas participam do evento, que atrai também os adultos, encantados pela magia do natal.
O festejo começa com almoço e segue à tarde, com entrega de doces, brincadeiras feitas pelos palhaços e a tão esperada apresentação do Papai Noel, que distribui carinho e atenção a toda criançada.
Seu Amilton conta que nos primeiros anos fazia o trabalho sozinho, aos poucos outras pessoas passaram a colaborar, ajudando na organização do evento, doando doces e fazendo parte desta comemoração de amigos, que reúne diferentes classes sociais e religiões. Para ele a satisfação de ver as crianças felizes é o que o motiva a continuar fazendo a festa, eternizada nas fotos e nos vídeos registrados com orgulho por ele. Por enquanto seu Amilton explica que não foi possível distribuir também brinquedos às crianças, mas acredita que nos próximos anos, com mais ajuda isso vai ser possível, pois acredita muito na generosidade das pessoas.
A idéia começou com apenas 5 crianças, mas com o passar o tempo o público infantil foi aumentando e hoje, mais de 30 meninos e meninas da Santa Cruz, Rio Abaixo, Vuturuvu e de outras localidades vizinhas participam do evento, que atrai também os adultos, encantados pela magia do natal.
O festejo começa com almoço e segue à tarde, com entrega de doces, brincadeiras feitas pelos palhaços e a tão esperada apresentação do Papai Noel, que distribui carinho e atenção a toda criançada.
Seu Amilton conta que nos primeiros anos fazia o trabalho sozinho, aos poucos outras pessoas passaram a colaborar, ajudando na organização do evento, doando doces e fazendo parte desta comemoração de amigos, que reúne diferentes classes sociais e religiões. Para ele a satisfação de ver as crianças felizes é o que o motiva a continuar fazendo a festa, eternizada nas fotos e nos vídeos registrados com orgulho por ele. Por enquanto seu Amilton explica que não foi possível distribuir também brinquedos às crianças, mas acredita que nos próximos anos, com mais ajuda isso vai ser possível, pois acredita muito na generosidade das pessoas.
Conselho Jovem mobiliza juventude para melhorar Rio Branco do Sul
Foi o desejo de ver o bosque da Vila Velha, se tornar novamente um espaço de lazer que motivou a estudante de arquitetura Karime Fayad a encabeçar um abaixo-assinado para reivindicar a revitalização do local. A idéia foi bem aceita, recebeu incentivos do diretor da Rádio ABS, Eloir Bueno, do diretor do Jornal Raio X, Rupert Mayer, de lideranças e de muitos moradores rio-branquenses. “Durante uma manhã nós colhemos quase duzentas assinaturas e ao final da campanha chegamos a mil e duzentas, comentou a jovem”, durante entrevista à Rádio ABS.
Após coletar as assinaturas Karime foi à prefeitura e entregou o documento ao prefeito Adel Rutz, que assumiu o compromisso de recuperar o bosque. Até então o trabalho não atingiu o objetivo esperado, mas fez surgir uma nova iniciativa, voltada à conscientização de outros jovens. Foi aí que surgiu a idéia de criar o Conselho Jovem, que tem Karime como presidente, o estudante de direito André Luiz Viana como vice e os colegas Helen, Priscila e Jean Tiago também como líderes integrantes. O grupo é pequeno, mas os ideais e a vontade de fazer algo de bom pela cidade têm mobilizado muita gente e levado à reflexão sobre a atuação de cada rio-branquense, também responsável pela cidade que se deseja, e isso começa a ser posto em prática quando se participa das decisões e reivindica melhorias junto ao poder público, seja no lazer, na saúde, na educação, etc.
Em seu trabalho o grupo tem realizado palestras nas escolas, que ajudam a formar opiniões. A partir de um vídeo é mostrada a realidade precária da cidade e as notícias ruins noticiadas pela imprensa, que caracterizam Rio Branco do Sul como uma cidade sem lei, onde a corrupção e a desigualdade se destacam. “Vereador cassado, roubo de dinheiro público, cidade sem médicos, cidade com lixão, enfim, as notícias pegas na internet mostram tudo de ruim que existe na cidade e que nós trazemos neste vídeo”, explicou Karime. Segundo ela, neste vídeo são trazidas ainda diversas fotos que revelam a falta de estrutura do município e uma delas chamou mais a atenção da jovem. “Tem uma foto de uma rua que não tem asfalto, não tem saneamento básico, o lixo está todo na valeta e uma criança brinca ao lado. É de cortar o coração ver que a gente chegou em 2009 numa cidade que não é do interior, é na região metropolitana, que tem tudo para ser diferente e isso é o que me indigna mais”, desabafou a estudante. Após as palestras nas escolas o grupo promove um debate entre os estudantes, sobre corrupção, direito, deveres e o que cada cidadão pode fazer para melhorar a situação da cidade. De acordo com Karime o Conselho Jovem se reúne aos sábados, às 14 horas, não tem sede própria, e conta com a participação de todos os jovens rio-branquenses. “A gente quer que todos esses jovens se unam a nós porque a situação como está não dá para continuar. É tempo de despertar Rio Branco para que a cidade seja exemplo para o Paraná, para a região metropolitana, orgulho da sua gente”.
Após coletar as assinaturas Karime foi à prefeitura e entregou o documento ao prefeito Adel Rutz, que assumiu o compromisso de recuperar o bosque. Até então o trabalho não atingiu o objetivo esperado, mas fez surgir uma nova iniciativa, voltada à conscientização de outros jovens. Foi aí que surgiu a idéia de criar o Conselho Jovem, que tem Karime como presidente, o estudante de direito André Luiz Viana como vice e os colegas Helen, Priscila e Jean Tiago também como líderes integrantes. O grupo é pequeno, mas os ideais e a vontade de fazer algo de bom pela cidade têm mobilizado muita gente e levado à reflexão sobre a atuação de cada rio-branquense, também responsável pela cidade que se deseja, e isso começa a ser posto em prática quando se participa das decisões e reivindica melhorias junto ao poder público, seja no lazer, na saúde, na educação, etc.
Em seu trabalho o grupo tem realizado palestras nas escolas, que ajudam a formar opiniões. A partir de um vídeo é mostrada a realidade precária da cidade e as notícias ruins noticiadas pela imprensa, que caracterizam Rio Branco do Sul como uma cidade sem lei, onde a corrupção e a desigualdade se destacam. “Vereador cassado, roubo de dinheiro público, cidade sem médicos, cidade com lixão, enfim, as notícias pegas na internet mostram tudo de ruim que existe na cidade e que nós trazemos neste vídeo”, explicou Karime. Segundo ela, neste vídeo são trazidas ainda diversas fotos que revelam a falta de estrutura do município e uma delas chamou mais a atenção da jovem. “Tem uma foto de uma rua que não tem asfalto, não tem saneamento básico, o lixo está todo na valeta e uma criança brinca ao lado. É de cortar o coração ver que a gente chegou em 2009 numa cidade que não é do interior, é na região metropolitana, que tem tudo para ser diferente e isso é o que me indigna mais”, desabafou a estudante. Após as palestras nas escolas o grupo promove um debate entre os estudantes, sobre corrupção, direito, deveres e o que cada cidadão pode fazer para melhorar a situação da cidade. De acordo com Karime o Conselho Jovem se reúne aos sábados, às 14 horas, não tem sede própria, e conta com a participação de todos os jovens rio-branquenses. “A gente quer que todos esses jovens se unam a nós porque a situação como está não dá para continuar. É tempo de despertar Rio Branco para que a cidade seja exemplo para o Paraná, para a região metropolitana, orgulho da sua gente”.
Ao Mestre com descaso - Os desafios de ser professor em Rio Branco do Sul
Quando a professora Marcia Cristina Gomes da Silva de Paula começou a lecionar na Escola Maria da Luz Furquim, hoje Escola Municipal Prefeito Octávio Furquim, a escolha profissional aconteceu por vocação mesmo. Mas é claro, quem a conheceu desde cedo via o seu carinho e a paciência com as crianças e comentava “você tem tudo para ser uma professora”. A partir de então a estudante de administração, funcionária da Votorantin Cimentos S/A decidiu seguir pelo caminho das letras. Fez magistério e ali se encontrou e ainda hoje, passados 23 anos, declara o entusiasmo pela profissão. “Eu sou uma professora apaixonada por dar aulas para os nossos alunos, principalmente às crianças da Educação Infantil”. Além de reger a sala de aula Márcia também foi Coordenadora de Educação Infantil e Diretora Geral do CAIC.
O gosto pelo que faz serviu de alicerce durante sua trajetória, - uma dica para as novas gerações que ainda não fizeram à escolha profissional. “Em toda profissão, deve haver carinho e vontade no que se faz. Quando se tem amor você se realiza vendo seus alunos, que entram na escola quase sem bagagem, sem saber pegar no caderno e no lápis e ao final do ano já estão aprendendo a ler e a escrever, isso é muito gratificante”, comenta.
Mas a vida de professor também tem seus percalços e entre eles Márcia destaca a ausência da família no processo de educação dos alunos. Isso faz com que eles ingressem na escola totalmente despreparados, principalmente no quesito educação para conviver com os demais colegas de classe. O dever da escola é transmitir conhecimentos, mas na verdade, além disso, ela tem que educar esses alunos que vem sem preparo para fazer parte do espaço público, a escola. Neste caso, considerando a importância e a responsabilidade do professor ela afirma que a profissão não é reconhecida como deveria e tem muito a melhorar. “Muitos docentes assim como eu já chegaram à pós-graduação, mas o pagamento é muito pouco. Aqui em Rio Branco do Sul quem começa a lecionar ganha pouco mais do que um salário mínimo. Para quem estuda e se dedica ao trabalho de formar cidadãos é muito pouco”, desabafa.
Marcia lembra que na data em que se comemora o dia do professor, 15 de outubro, as homenagens são sempre muito bonitas, emocionantes até, mas o valor que é dado no município quanto à remuneração tem muito a melhorar. Para isso é necessário que haja uma adequação no Plano de Cargos e Salários da categoria que está defasado, não contempla os professores da Educação Infantil, é preciso aumentar a remuneração, entre outros benefícios. Para tratar desta questão os professores municipais contam hoje com o assessoria do Deputado Estadual Professor Lemos (PT), que está auxiliando na reformulação do Plano. Entretanto, a documentação que trata da remuneração, gratificação e número de funcionários da educação municipal, solicitada à Administração em setembro, até o momento não foi entregue, dificultando o andamento deste processo. Enquanto isso o trabalho do professor em sala de aula continua. Sendo assim, aos iniciantes ou aos que queiram ingressar na carreira fica o conselho da professora Marcia, ainda apaixonada pela profissão “Ser professor é gratificante, mas estude, faça faculdade, para ser um professor em âmbito estadual, pois eles são muito mais valorizados. Além disso, a nossa classe é muito desunida, o que dificulta quando vamos reivindicar os nossos direitos”, concluiu.
O gosto pelo que faz serviu de alicerce durante sua trajetória, - uma dica para as novas gerações que ainda não fizeram à escolha profissional. “Em toda profissão, deve haver carinho e vontade no que se faz. Quando se tem amor você se realiza vendo seus alunos, que entram na escola quase sem bagagem, sem saber pegar no caderno e no lápis e ao final do ano já estão aprendendo a ler e a escrever, isso é muito gratificante”, comenta.
Mas a vida de professor também tem seus percalços e entre eles Márcia destaca a ausência da família no processo de educação dos alunos. Isso faz com que eles ingressem na escola totalmente despreparados, principalmente no quesito educação para conviver com os demais colegas de classe. O dever da escola é transmitir conhecimentos, mas na verdade, além disso, ela tem que educar esses alunos que vem sem preparo para fazer parte do espaço público, a escola. Neste caso, considerando a importância e a responsabilidade do professor ela afirma que a profissão não é reconhecida como deveria e tem muito a melhorar. “Muitos docentes assim como eu já chegaram à pós-graduação, mas o pagamento é muito pouco. Aqui em Rio Branco do Sul quem começa a lecionar ganha pouco mais do que um salário mínimo. Para quem estuda e se dedica ao trabalho de formar cidadãos é muito pouco”, desabafa.
Marcia lembra que na data em que se comemora o dia do professor, 15 de outubro, as homenagens são sempre muito bonitas, emocionantes até, mas o valor que é dado no município quanto à remuneração tem muito a melhorar. Para isso é necessário que haja uma adequação no Plano de Cargos e Salários da categoria que está defasado, não contempla os professores da Educação Infantil, é preciso aumentar a remuneração, entre outros benefícios. Para tratar desta questão os professores municipais contam hoje com o assessoria do Deputado Estadual Professor Lemos (PT), que está auxiliando na reformulação do Plano. Entretanto, a documentação que trata da remuneração, gratificação e número de funcionários da educação municipal, solicitada à Administração em setembro, até o momento não foi entregue, dificultando o andamento deste processo. Enquanto isso o trabalho do professor em sala de aula continua. Sendo assim, aos iniciantes ou aos que queiram ingressar na carreira fica o conselho da professora Marcia, ainda apaixonada pela profissão “Ser professor é gratificante, mas estude, faça faculdade, para ser um professor em âmbito estadual, pois eles são muito mais valorizados. Além disso, a nossa classe é muito desunida, o que dificulta quando vamos reivindicar os nossos direitos”, concluiu.
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